domingo, 31 de outubro de 2010

poeira de atifício

Poeira de artifício

É o que somos

Um mundo de angustias inimigas

Um poço sem fundo de solidão

Sua falta de energia

Minha vontade de devastar a realidade

Vontade de realeza

Um Deus-Pai-Rei

Beleza, leveza, perfeição

Mas o que somos?

Por que empacamos numa estrada sem saída?

O que nos faz continuar?

To oscilando...

Sinto medo de me perder num universo paralelo

Salve Platão!

Se me resta alguma esperança pra tal ilusão...

Salve, salve Platão!

Minha mente perturbada pela sua opinião

Inimigo ou irmão?

O que quer fazer de mim?

Angustia ou solidão?

Que crença posso ter eu depois de tal revelação?

Racionalidade x fé

Escolho o que me traz felicidade

Nem que pra isso eu pareça pequena

Diante de quem estou?

Pra onde é que vou?

Caco de sonhos

Boneca remendada

Teu olhar distante

Seu tom inconstante

Uma núpcias ardente

Porém só na madrugada

Afinal aqui quem fala é uma boneca remendada

Não se mostra por aí uma costura mal ajambrada

Uma caricatura de mulher...

Você homem delicado

De olhos pequenos e pesados

Deparando-se com a boneca desmantelada

Não sabe se vai ou se fica

Nem ela sabe mais...

Ela morde com força

Ele lambe com cortesia

Ela cospe

Ele absorve

Ela vibra

Ele deleitoso se aninha

Perante essa espécie estranha e caótica que é o ser humano

Muitas questões se levantam

Somos uns forasteiros de nós mesmos

Em busca da cidade perdida: Felicidade

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