domingo, 16 de maio de 2010

Fantasiada de princesa me deparei com diversos sapos
Minhas águas transbordando
Meus joelhos cedendo
E o sapo aproveitando.

Nunca imaginei que pro sapo eu era só a perereca
Muito embora ele afirmasse.
Eu achava que era engano
O medo do amor
Do amor de uma princesa
Que as vezes era bruxa
Mas que nunca poderia negar o que o sapo quisesse.

Numa noite enfeitiçada
Com um encanto que não se quebra
Um girino na minha lagoa inundada
Fez seu ninho, seu caminho.
Hoje mora em minha esfera.

Quando sapo enlouquecido
Descobriu essa semente
Esse sapo encarnado na hora virou serpente
Disse que nesse mundo não queria esse inocente.

A princesa desolada quase se abriu ao meio
Mas o girino pequenino a costurava por inteiro
O amor do girininho apagou o desamor do sapo
E agora a princesa quer achar um novo encanto
Quem sabe uma raposa
Ou ate mesmo um tucano
Pra cuidar das suas chagas
De amor mal aprumado
A princesa logo, logo achará um namorado

Mas Por enquanto sapo
Se comporte na lagoa
Por que amor mal curado
Ai, como magoa!

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